Já estou com saudades dos dias em que minhas irmãs vieram visitar eu e minha família. Depois de 7h de viagem, aparecem na porta do ônibus vindo de São Paulo, nem pareciam estar cansadas. Muita conversa para por em dia… Sempre nós falamos pela internet ou telefone, mas pessoalmente é muito melhor. No caminho para minha casa não parávamos de conversar e, acreditem, não deu para contar tudo o que eu queria. As conversas sempre lembravam de pessoas aí de São Paulo: primos, tios e amigos; e brincadeiras do nosso tempo de criança.
Como sou a mais velha, tenho recordações dos meus avós, e lembro bem de quando nasceram meus irmãos. Tempos difíceis… A caçula nasceu e eu estava me preparando para me casar; a tenho como minha filha, já que cresceu junto com meus filhos. Hoje é ela quem cuida das irmãs mais velhas, faz o possível para estarmos juntas, e eu agradeço.
Sai aí de Arthur Alvim e vim para o interior só para estar com meus filhos e netos. Não há nada igual! Mas para os paulistanos é isso mesmo, não tem tempo ruim. Ainda que os anos pesem, não damos a maior importância. Afinal, somos da terra dos bandeirantes…