Na esquina da Rua Clodomiro Amazonas com a Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr., agora todo pintado de amarelo, mas continuando como o supremo mestre das batidas, lá esta ele, o bar do chapinha, Sr. Armando, português da ilha, antigo morador e comerciante itahyense.<br>Logo nos primeiros anos da década de 60, instala na esquina da Rua Clodomiro Amazonas (Rua da Ponte) com a Rua Iaiá, o seu laboratório, preparando numa pequena bancada com muitos liquidificadores, as bebidas feitas de caninha (cachaça), frutas frescas, gelo, leite condensado e um secreto preparado.<br><br>Rapidamente e por ser uma novidade para a região, atinge freqüência surpreendente. Todo mundo ia ao Mestre das Batidas. A freguesia se espremia dentro do acanhado estabelecimento e se esbarrava na calçada. Um enorme sucesso desses agitados anos.<br><br>Ali perto, uma fábrica e loja de camisa, – a Franita, na João Cachoeira -, também atraia centenas e centenas de jovens. Comprar e vestir a camisa americana do Sr. Francisco (o Chico) e ir garbosamente bebericar as refrescantes batidas no Sr. Armando (o Chapinha), degustando a incomparável e deliciosa lingüiça no álcool era o que se tinha de mais moderno.<br><br>Eu, no decorrer dessas décadas, desde o seu primeiro endereço, como um típico amassa sapo itahyense, experimentei todos os sabores dessa bebida feita de pinga ou vodka, acompanhada dos gostosos petiscos. <br>Mesmo com o vertiginoso crescimento comercial que o Itaim Bibi esta sofrendo e, mesmo com as inúmeras aberturas e fechamentos de quase o mesmo número de bares e restaurantes tidos como os do momento, o Mestre das Batidas continua firme, atraindo gerações de apreciadores da refrescante e genuína mistura.<br><br>e-mail do autor: [email protected]