Ginásio do Ibirapuera. Holiday Inn ice, Globetrotters, secos e molhados, Xuxa etc… A menininha ganhou ingresso para ver a final do Mundial de Basquete. Não interessa quem vai jogar. O mais importante é que ela vai conhecer a grande, a inigualável, a divina Hortência. A menininha faz uma trança, como a Ana Paula.
Coloca sua melhor bermuda e junto com o professor de Educação física e toda galera toma o ônibus Fábrica-Pinheiros e vai para o templo, ginásio do Ibirapuera. A menininha vibra, torce, grita. Termina o jogo não interessa quem ganhou ou quem perdeu ela corre para a quadra e está quase chegando perto da Hortência quando descobre que a diva tem seguranças, imaginem! Não precisa.
Ela ama a jogadora quer só um autógrafo. Mas eles não a conhecem e empurram-na. A Hortência vai embora a menina descobre que ela é "metida" e começa a chorar copiosamente. Uma moça aalllta chega perto dela, deve ter visto toda cena, pergunta:
– Eu joguei também. Serve o meu autógrafo? A menina agradece e para de chorar. O tempo passou a menininha anda de automóvel nunca mais tomou o Fábrica-Pinheiros, e nunca esqueceu a lição que foi dada por essa fantástica jogadora, a Marta.
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