Galileu Menon: minha escola

“Ai que saudades que tenho da minha infância querida, da aurora da minha vida, que os tempos não trazem mais…”.<br><br>Quem estudou no Colégio Galieu Menon com certeza se lembrará desta poesia, ensinada pela minha querida professora Adjalmas (“in memorian”) das senhoras Herminya, Fátima, Cândida, Neves, Lydia, Clara e tantos outros queridos que lecionaram neste colégio, mas vamos falar um pouco de mim: estudei neste colégio entre 1975 e 1980 e quem estudou lá neste período certamente me conhece. Minha mãe não saia da sala do senhor Geraldo (o diretor). Eu era uma criança um tanto rebelde, mas nunca fui má.<br><br>Eu apelidei o diretor de “escorregador de piolhos”. Creio que apenas levei a má fama no colégio, pois não bagunçava tanto assim. Todos subiam no muro na hora do recreio, mas somente eu era chamada a diretoria. Participei de muitas confusões, mas eu era criança e se me vissem hoje não acreditariam na mulher em que me tornei. Hoje sou extremamente séria.<br><br>Sinto saudades dos desfiles de 7 de setembro, fui a baliza da escola por cinco anos e nunca o professor André (coordenador da fanfarra) me deixou tocar. Mas, modestamente, não havia nenhuma baliza a minha altura na época (risos). Uma vez desfilei de baliza com minha irmã Kátia e minha amiga Lilian (aluna da professora Lidya). Foi um desfile muito intenso e tínhamos que dar o nosso melhor para que a escola conseguisse as notas mais altas, pois a escola não perdeu em nenhum desfile para as outras. Eu era a melhor baliza e a nossa fanfarra também era a melhor.<br><br>Lembro-me apenas de uma garota tão boa quanto eu e a Geanne (do Jackson), mas ela era do Jardim Coimbra e não concorria conosco. Até cheguei a fazer algumas aulas de balé com a professora dela. Atualmente a escola virou uma auto-escola, e lá fiz o procedimento para a obtenção da minha carteira de habilitação.<br><br>Também frequentei a Cris e a Toco. Fiz catequese na igreja Santa Luzia e frequentei muito a casa da Rosimeire para brincar. Lembro-me também do Paulo Sérgio Miron, da Claudia Mayer e da Rosilene, também da Cléo, que virou madame e só anda com motorista particular (informações transmitidas pela Lia).<br><br>Nas aulas de educação física éramos rivais somente no momento do jogo. Nunca esquecerei a Mirian, pois foi por conta dela que me superei no vôlei e no handebol, chegando a fazer um gol jogando como goleira contra ela. Ambas desconheciam as regras do esporte e o gol foi validado.<br><br>A final foi com a Cleonice, moradora da Rua Cajupiranga, ao lado da casa do meu ex namoradinho Ley (irmão do Davi).<br><br>Eu poderia ficar dias relembrando tempos tão linhos que me fazem tão feliz a ponto de não mais ouvir os pássaros e andorinhas. Fui muito feliz na escola, no Jardim Nordeste e na Vila Ré.<br><br>Espero reencontrar meus antigos amigos por aqui e quero homenagear a todos os professores e amigos, até mesmo o diretor Geraldo.<br><br><br>E-mail: [email protected]