Minha história com os Bairros Jaçanã e Tucuruvi começa em janeiro de 1962, quando eu e minha família viemos do interior de São Paulo (Sta Adélia), para esta cidade maravilhosa.
Moro no Jaçanã até hoje. Por muitos anos trabalhei no Bairro do Tucuruvi, no Cartório Eleitoral que ficara na Av.Tucuruvi, quase em frente à Av. Mazzei, e no INSS.
Não estudei nos colégios de Tucuruvi, mas conheço todos que foram citados. Na década de 60 e 70 assisti muitos filmes no Valparaiso, Fidalgo, no Tucuruvi um pouco menos, pois era considerado muito chique.
Onde ficava o prédio do Valparaiso, no térreo havia lojas, tinha a Auto Escola Bianchini, em cima havia apartamentos de moradia. Também tinha uma moita de bambu enorme, que foi arrancada para construir o Cândia.
Quantos relógios e óculos mandei consertar na relojoaria do Jorge… Quem se lembra do Banco Nacional no início da Av. Tucuruvi, o Mercantil, hoje Nossa Caixa? O Unibanco no final da Avenida, a Casa Lotérica Fiore, funcionando no mesmo local.
Lembro-me de quando começaram as desapropriações na Av. Cabuçu, para a construção do metrô. Quanto tempo ficaram paralisadas as obras, material se deteriorando…. Mas ainda bem que o Mário Covas conseguiu terminar.
A Casas Pernambucanas continua resistindo ao tempo e funcionando. Onde era o Castelo dos Fidalgo, hoje funciona a Subprefeitura Tucuruvi-Santana. As recordações são muitas daqueles tempos em que eu, minha irmã e minhas amigas íamos passear na Av. Tucuruvi para paquerar.
O Tucuruvi daquela época deixou de existir com a chegada do metrô, tudo vai se acabando para dar lugar ao progresso. Em cima da estação do metrô havia paineiras belíssimas; agora já existe mais, estão também construindo o Shopping.
Que pena que estas coisas deixam de existir e só ficam na recordação dos que viveram naquela época. Dois bairros que eu gosto: Jaçanã e Tucuruvi.
Até hoje, vou pagar minhas contas no Tucuruvi só para andar e dar uma olhada nos lojas. Beijos para todos que aqui deixaram seus depoimentos, trazendo-nos boas recordações.
