Os anos passam depressa, voam, mas incapazes de esquecermos a nossa áurea que rondava nosso íntimo, interior, para cumprir-se em nós a honestidade, o dever cumprido.
Lembro-me muito bem quando pisávamos as ruas e avenidas de São Paulo a procura de trabalho… Em luta pela sobrevivência e o cuidado com que nos preparávamos para honrar os nossos compromissos profissionais à frente das empresas a quem nós dedicávamos o nosso trabalho. Todo mundo hoje mais que antes se programa para vencer.
Essa obrigação a que me refiro não consta nem aparece nos currículos, porém tem valores a preservar.
Um espírito ainda por formar-se nos rondava sempre o interior. Mesmo com o receio de errar e não poder atingir a “supremacia”. Supremacia supõe liberdade de poder escolher e decidir preservar.
Sempre que você se coloca a disposição dos outros, presume-se que algo mais você tem para dar, além do exigido por lei. Lei do correto do honesto e do honrado.
Nem sempre, porém, é fácil conseguirmos. Somos fracos, frágeis, constantes aprendizes. Isto é algo que se consegue com o tempo na maturidade dos nossos dias.
Agora então somos chamados a calar, mais que dizer ou recomendar e a quem que seja, mesmo aos mais jovens, por prudência.
Então é isso. Quis relembrar um ponto crucial em nossas decisões e escolhas, baseadas em princípios e valores humanos, sem querer gozar de vantagens sobre os outros. Essa é a postura que nos coloca dentre os serenos, os equilibrados pelo dever cumprido e tendo como lema: "Para frente sempre para melhor!”, cada dia, um por um, melhor do que passou ontem.
Na cidade de São Paulo é o que se cumpria fazer, éramos exigidos sempre dando de nós o melhor.