Ontem fizemos um bate e volta; como costumamos dizer quando saímos da cidade de Piracaia para voltarmos no mesmo dia.
Geralmente é para lugares bem próximos daqui. Para mim, é bom pois não deixo meu gato sozinho por muito tempo.
E, no ônibus, a Isabel – nossa agente de viagem – nos foi dando as coordenadas sobre nosso passeio para São Paulo.
E nos explicando sobre o Museu de Arte Sacra.
Logo me interessei muito, pois gosto desse tipo de passeio.
E ela ia dizendo:
– “O museu de Arte Sacra de São Paulo é fruto de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969, e sua instalação data de 28 de junho de 1970. A partir desta data, o Museu de Arte Sacra de São Paulo passou a ocupar a ala esquerda térrea do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz e a antiga Casa do Capelão, antes administração, e onde, desde 1999, é exposto o acervo de presépios do museu.
A parte mais antiga do complexo foi construída sob orientação de Frei Antônio de Santana Galvão, para abrigar o recolhimento das irmãs concepcionistas, função esta que se mantém até hoje.
O acervo do museu começou a ser formado por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo, que a partir de 1907 começou a recolher imagens sacras de igrejas e pequenas capelas de fazendas que sistematicamente eram demolidas após a proclamação da república. Na década de 1970, foi possível ampliar significativamente esse acervo.
Atualmente, as principais atribuições do Museu de Arte Sacra de São Paulo são: recolher, classificar, catalogar e expor convenientemente objetos religiosos cujo valor estético ou histórico recomende a sua preservação. Exposição permanente pública e didática do seu acervo; promover o treinamento, a capacitação profissional e a especialização técnica e científica de recursos humanos necessários ao desenvolvimento de suas atividades; incentivar e apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre arte sacra e história da arte; promover cursos regulares, periódicos e esporádicos de difusão, extensão e de treinamento sobre temas ligados ao seu campo de atuação.”
Ao adentrar naquele museu, pude observar toda aquela riqueza cultural, que, bem preservada, será legada a novas gerações.
E, depois de tirar muitas fotos, me sentei no banco do pátio e olhando aquelas janelas bem antigas, senti por detrás delas a presença de pessoas que deixaram o mundo para dedicar sua vida a Deus.