Quero lhes contar de um assunto que não tenho muito domínio, que é sobre a literatura brasileira.
Na lista dos grandes mestres da literatura brasileira figuram Graciliano Ramos e sua obra-prima Vidas Secas; Guimarães Rosa; José de Alencar; Lima Barreto; Machado de Assis; Mário de Andrade, com o seu livro Macunaíma, dentre outros; Luiz Érico Veríssimo; João Ubaldo Ribeiro; José Lins do Rego; Oswald de Andrade.
Esse tema começou a me interessar e a me motivar depois de ter assistido a um programa de entrevistas, debates da TV Senado, em que críticos literários opinaram sobre alguns desses autores que citei.
Sobre o Mário de Andrade, paulistano, faleceu em 25/02/45, em São Paulo, de enfarte, o que deixou o Brasil meio órfão, segundo o crítico Jose Bento Faria Braz. Disse também que Mário tinha uma vida muito angustiada. Sabemos que era de estilo modernista e que participou, em 1922, da Semana de Arte Moderna, que ficou marcada pela importância da arte no Brasil. Ele mesmo afirmara não saber bem por que participara desse evento. O livro Macunaíma virou filme e foi estrelado por Grande Otelo.
Já Oswald de Andrade morreu em 1954 e escreveu o seguinte trecho:
“Senhor
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm.”
(Primeiro caderno do aluno de poesia)
Um pequeno texto do Mário:
“Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquisila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar de uma vez:
E só tirar a cortina
Que entra luz nesta escuridez.”
(A Costela de Grão Cão)
Joaquim Maria Machado de Assis teve grandes obras e, este ano, completa-se o centenário de sua morte (29/09/1908; viveu 69 anos).
Sobre o carioca Lima Barreto, que nos deixou em 19/12/1922, os críticos recomendam: "Temos que ler Lima Barreto porque não temos no Brasil inteira liberdade. Há muita exclusão e desigualdade social".
Depois disso, tenho visitado sebos e ando por eles à procura de livros.
Uma pesquisadora, Eliane Jaqueline Natalia, diz que Guimarães Rosa era autodidata e outro crítico literário, Milton Hatoum, afirma que é por meio da literatura se conhece o país.
Deixo-lhes então, esta pequena contribuição que, se iniciada, dar-se-á boas discussões. Finalizo com o provérbio popular: "As mais altas torres começam pelo chão". Abraços.
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