Todos os dias a mesma rotina.
Todos os dias buscando um sentido real na vida.
Envelhecer é simples e ao mesmo tempo complicado.
As pessoas nos olham e veem nossos cabelos brancos e pensam: coitados.
Uns param o carro e nos dão passagem, outros não.
É assim no interior e acho que em São Paulo também.
E quando falamos de nosso passado, até os parentes se entreolham e pensam: outra vez "soizé".
Mas quando precisam de algo, é de nós que se lembram primeiro.
E vamos driblando o tempo.
Sem olhar no relógio.
Porque já não é mais necessário.
Mas a esperança de que um dia o filho volte, que a aposentadoria melhore, que a coluna nos incomode menos e a esperança de que o futuro será bem mais feliz.
É o que quero e desejo aos meus amigos do SPMC.