Já fazia um bom tempo que não acessava esse site, por motivos de estudo. Confesso que me fez muita falta, mas muita mesmo!
Igor, meu marido, sempre me perguntava se eu nunca mais voltaria a acessar o SPMC. Vocês não fazem ideia da falta que me fez ler as histórias, rir e sofrer com vocês, compartilhar minhas ideias, alegrias, sucessos e tristezas!
Vou tentar, a partir de agora, enquanto não começar novo curso, ser mais presente.
***
No final de outubro, fomos a São Paulo para o casamento da nossa sobrinha Selminha. Sendo “moquense” e palmeirense de alma e coração.
A cerimônia foi na Igreja de São Gennaro, na Rua da Mooca e a festa no Clube Juventus. O casal, Selma e Vitor, estava lindo e muito alegre e descontraído.
Ao entrarem no salão, ouviu-se o Hino do Palmeiras e surgiu uma bandeira enorme atrás dos noivos, como que protegendo-os.
De repente, o casal foi convidado a subir ao palco e a cantar o hino juntamente com os convidados. Foi uma cena inusitada e engraçada!
O interessante é que podia se perceber que ninguém estava estranhando o fato – talvez devido aos noivos serem palmeirenses fanáticos – e, apesar de ter torcedores de outros times a alegria foi geral.
O Igor ainda comentou que o pessoal da Mooca parece ter um estilo próprio de ser, de viver e de olhar o mundo…
A alegria deles e a descontração típica dos italianos contagiam a todos. Parece que tudo é típico, é particular e exclusivo dos moradores desse bairro tão simpático e eclético.
Fomos a casamentos de outros sobrinhos, em diversos bairros e cidades, todos muito bonitos e elegantes. Alguns mais sofisticados que outros, mas todos seguindo uma mesma linha. Mas esse da Mooca sobressaiu pela maneira ímpar, simples, alegre e descontraída dos convidados, em sua maioria residentes desde sempre naquele bairro.
Uma coisa ficou clara: são regionalistas, sim, mas de um jeito bom, alegre e simpático!
Parecia que a todo o momento você iria ouvir: "Orra, meu!"