Fiquei um bom tempo sem escrever, mas escrever é um ato, para mim, muito prazeroso e muito mais ainda ler as histórias dos amigos do site. Esperar minha filha, que mora no exterior entrar no skipe ultimamente não tem mais aquela ansiedade dos primeiros meses. Afinal a gente se acostuma até com as ausências.<br><br>Quando morava na Rua Dona Veridiana, perto da Av. Consolação eu me hospedava na casa de três meninas, todas com N. Neusa, Nadir e Neide. Neusa era policial, e fazia ronda nos becos da noite. Às vezes me contava dos perigos que passava, das ameaças e coisa e tal. Nadir e Neide trabalhavam comigo no Comind, que nessa época era na Av. Angélica.<br><br>Nadir economizava para fazer plástica no nariz, porque achava que não arrumava namorado por causa do nariz, mas mesmo depois da plástica continuou sem namorado, risos.<br><br>Neide se casou com um descendente da família Maksoud. O casamento foi uma pompa, mas havia duas turmas; a turma do noivo e a turma da noiva.<br><br>A princípio eu não queria ir pois minhas economias era destinada ao meu grande sonho; fazer uma casa aqui no interior.<br><br>E fui ao casamento com tudo emprestado, roupas e o sapato da Neusa, embora calçasse o mesmo número, ficou apertado, não via a hora de vir para casa e tirar aquilo tudo, que não me pertencia…<br><br><br>E-mail: [email protected]