É sábado à noite. Que fazer? Vamos ao cinema! Oba, temos o Samarone, o Anchieta, o Paroquial, o D. Pedro I. Bom, finalmente, após anunciar, aproximadamente, por ano e meio, assistiremos ao épico "55 Dias em Pequim” no Samarone, e depois… Depois é hora de comer a melhor pizza de São Paulo, a pizza de mozarela do Carmo, O Rei da Pizza.
É mesmo, que mozarela! Quanta espera e quanta fila para viagem nessa pequena pizzaria da Silva Bueno.
Assim o tempo passa e chega o domingo. No domingo teremos um grande clássico regional: C.D.R. São José e Glória Paulista. No Glória vai jogar o Duilio, grande amigo e ex-boleiro do C.A. Ypiranga, que na época integrava a primeira divisão do Paulista.
O jogo rolava, vendedores de picolé faziam seu pé de meia, quando o juiz apita e o campo de futebol morre, vira uma marmoraria, ali nas Juntas Provisórias, que na época só tinha o ribeirão.
Passado o domingo de manhã e depois de almoçar o tradicional espaguete, era hora de ir para o Parque da Independência, beber Coca- Cola ou Crush nos vários caminhões que vendiam essas bebidas, andar pelo parque, paquerar a natureza, a Casa do Grito, que por sua singeleza, considero mais importante que o próprio museu e o monumento. À noite era hora de comer bauru no Bar do Fritz.
E agora Rafael, vamos ler Drummond, porque todos os cinemas fecharam, o campo de futebol não existe mais, o Fritz morreu e eu moro longe, mas se alguém me informar que O Rei da Pizza ainda existe, vou lá e quem sabe encontro aquele simpático garçom, o são paulino, para me servir uma meia mozarela-meia mozarela, com aquela massa fina, o delicioso molho de tomate e a deliciosa mozarela.
Bom, vou comer alguma coisa que me deu fome…
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