Sempre o Caxingui

Goleiros e irmãos de sangue, ambos “in memoriam”, João e José Luiz. Tcheco, Issamo, Ossamo, Zé Lambreta, Osni, Zilomag (cunhado do Osni), Berto e Márcio (irmãos), Paulinho que até hoje mantém oficina automotiva no Caxingui, Zé Bombeiro, Dori, ‘Seu’ Otávio, Nelson Alemão e meu irmão Alfredo.

O time Nacional e o Grêmio do Caxingui, a Rua Quitanduba, Nova Paulicéia, Bela Vista, a Igreja Santo Antonio do Caxingui, defronte à Rua 3 Irmãos, o Grupo Escolar Senador Adolfo Gordo, com o Grupo Escolar Instituto Previdência, a feira livre das terças feiras…

A torre a TV Gazeta e o infeliz crime do Caxingui, ocorrido em 08/12/1962. O Cine Caxingui, ali na esquina da Rua João Scaciotti com a Avenida Francisco Morato, a Pizzaria Previdência, o João “barbeiro” que hoje está na Rua João Scaciotti, outrora tinha um salão no largo do Caxingui.

A lagoa do Glicério deu lugar aos Edifícios Vertentes. A inesquecível indústria de roupas Regência, o Museu do Índio, o campo do grêmio que ladeava o Rio Pirajussara onde eu assistia futebol enquanto criança.

As ruas Julieta, Progredior, Araci… O barbeiro da Rua Quitanduba, onde meu pai levava-me para cortar o cabelo enquanto criança.

Meu primeiro gol, minha primeira namorada, meu casamento na Igreja Santo Antonio do Caxingui, e a construção perto dali do Morumbi, estádio do Tricolor glorioso. Enfim, tenho o Caxingui impregnado no meu coração. Lá nasci, cresci, aprendi, vivi e jamais esquecerei o bairro. Às vezes, quando sobra tempo, vou dar uma respirada nos atuais ares caxinguelenses.

O Caxingui tem tudo a ver comigo! E os senhores e senhoras conhecem o Caxingui atual?

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