Em sua famigerada autobiografia, Neruda confessa: "Prosterno-me diante delas [as palavras], amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as…".<br><br>Após me aventurar nas palavras do poeta, ousei rabiscar algumas linhas as quais partilho com os leitores de São Paulo Minha Cidade, aliás, não só minha, mas de muitos chilenos que conferem à terra da garoa um lindo sotaque, um ritmo animadíssimo e um sabor delicioso!<br><br>Una canción casi desesperada<br>Esta noche yo también puedo escribir versos muy tristes.<br>Vacío<br>Solo.<br>Sobre mi cama<br>sediento por tu boca<br>hambriento por tu cuerpo<br>ansioso por tu pecho<br>Mi corazón se pone como um farol em el alto del monte com su luz<br>fuerte para guiarlo hasta mi.<br>Solo.<br>Vacío.<br>Silencioso.<br>Quedome a tu espera.<br><br>Yo no lo se<br>me gustaria mucho escribir um poema de amor pero dentro em mi pecho<br>donde estoy acostumbrado a encuentrar palabras no hay palabras sino<br>un eco dolor dolor dolor dolor dolor.<br><br>E-mail: [email protected]