Vou tentar escrever sobre as lembranças de restaurantes que frequentava durante a minha juventude. No final dos anos 60.
O Restaurante Olido era uma glória. Duas entradas e um serviço impecável. Depois, já nos anos 70, trabalhava na Ipiranga esquina com a Rua São João(na Citibank), as saudosas lembranças são muitas.
Churrascaria Cabana com a churrasqueira no meio do salão, ficava na Avenida Rio Branco. Na Ipiranga, o Fuentes, o Parreirinha e o Gouveia, além do Salada Paulista que não era restaurante, mas merece registro.
A Churrascaria Farroupilha na Rua Timbiras fazia uma costela deliciosa. O La Farina na Rua Aurora às quintas-feiras tinha uma dobradinha à parmegiana espetacular, naquele salão todo decorado com quadros alusivos ao cinema nacional da época.
Tinha o Tabú com seus pratos super fartos. Na região do Arouche, O Gato que Ri e a pioneira Churrascaria Dinhos. Terraço Itália e Padock lá dos lados da Consolação, a Churrascaria Itamarati, o Copacabana, o Lírico e o Restaurante da Bolsa lá no centro velho.
Não posso omitir o Brahma com aquele piano adorável e o Moraes com aqueles suculentos e deliciosos filés. Com certeza, deixei alguns fora dessa lista por puro esquecimento.
Ainda no final dos anos 70, já casado, costumava ir ao centro com minha esposa para jantar em algum deles. Até estacionava o carro na porta ou então ia caminhando tranquilamente.
Essa era a minha São Paulo. Fui feliz por ter vivido e “curtido” essa época maravilhosa. Hoje, não me sinto bem em chamar Self-Service por quilo de restaurante.
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