Natal! Data esperada por todos, quando o tempo era mais moroso a passar!
Após as festas juninas, eu esperava ansiosamente por mais duas datas: 24 de setembro, meu aniversário, e Natal!
Já em novembro parece que o ar se preenchia de um delicioso perfume natalino! Nos primeiros dias de dezembro as lojas iam se enfeitando e expondo suas sugestões para presentes. O consumismo não era exagerado como hoje, quando se tem a impressão que se faz Natal o ano inteiro! Sim, se faz Natal! Com o único interesse de vender para alimentar um capitalismo tão exagerado que tirou a graça do dar e receber um presentinho!
Quando eu era pequena, meu pai comprava as Cestas de Natal Amaral.
Quase próximo ao dia 25, passava o caminhão entregando as tais cestas que vinham recheadas de frutas importadas, vinhos champanhe, compotas, bolachas e, como brindes para a criançada, uma bonequinha Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo e um boneco que parecia um gênio da lâmpada de Aladim que se chamava "Gigante Amaral"!
Se for escrever toda a alegria dos meus Natais, tão cedo não terminarei! Mas posso concluir dizendo que felizes de nós que vivemos tão puras e autênticas sensações em um tempo em que Natal era o despertar da consciência cristã nos corações! Natais de antes da febre desenfreada do consumo como nos dias de hoje!
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