Ao passar pela Rua Coronel Rodovalho Junior na Penha, vi um gatinho recém-nascido, preto e branco, miando no meio daquela movimentada rua. Ele estava com risco de ser atropelado, assim, encostei meu carro e coloquei o gatinho na abertura de um muro, em um terreno em frente.
Fiquei observando. O gatinho saía direto para o meio da rua, ficando em perigo. Acabei trazendo o gatinho para casa, em Guarulhos. Moro em apartamento. Dei comida e água e coloquei-o em uma caixa de sapato, na minha varanda. O bicho não parava de miar.
O porteiro interfonou dizendo que vizinhos estavam reclamando do miado do gato. Peguei o gatinho e coloquei em uma caixa maior de papelão e saí de carro para ver onde e com quem poderia deixar o gatinho. Parei em um Posto Ipiranga e falei com o frentista, que disse não querer ficar com o gatinho.
Segui então para um hipermercado 24 horas, o Extra. Ali, deixei o gatinho na porta de entrada e observei… Não demorou muito, um cliente percebeu o gatinho e começou a brincar com ele. Veio uma funcionária que por sua vez chamou outro funcionário e assim logo estava cheio de gente interessada no gatinho.
Fui embora para minha casa, já passava da meia-noite, ufa, que trabalho me deu o gatinho.
Histórias que acontecem na Penha.