Nossos amigos

Enfim, com essas novas tecnologias e através do site SPMC surgem em nossas vidas novos amigos, que passaram a conviver quase que diariamente conosco. Um deles, o João Felix; sim, aquele taxista lá do Brás, bairro do nosso querido cantor e compositor Adoniram Barbosa. 
 
Desembestou lá para a terra do Obama e vive atualmente entre os tornados e furacões que são típicos da região, procurando defender a sua prole e as duas jabuticabeiras levadas e plantadas por ele na terra do Tio Sam, coisas de maluco. Está explicado, é corintiano. 
 
Outro personagem: o José Beira. Mudou-se para Campinas para respirar aquele ar meio suspeito, mas tem gravado em sua memória as recordações do seu querido bairro Tatuapé e do seu time do coração que foi o Cruzeirinho, não cansando nem um minuto de repetir a escalação dos jogadores da época, seus amigos e companheiros na sua juventude. 
 
O Clesio de Luca esse eu afirmo que é mais paulistano do que nós. Nascido no estado de Santa Catarina não deixa de tecer elogios sobre nossa querida Sampa com seus relatos constantes dos bairros que por aqui viveu. (acredito que foram todos). Qualquer hora vou visitá-lo para comprovar o bom gourmet que diz ser, para experimentar uma casquinha de siri, prato típico da sua região. 
 
A Vera Moratta, gente, saiu do seu bairro Cambuci e foi morar na terra dos “Barriga Verde”, acredito que foi verificar se de fato é a região em que se fala melhor a língua portuguesa, que, aliás, não é falada e sim cantada. 
 
Até a Simone Savage, recém-chegada ao site: paulistana da gema como ela diz ser, está lá na terra do chucrute, acredito que foi ver se de fato o “Muro da Vergonha” foi ao chão. Como é de costume aqui no interior, ontem estive no clube participando de um churrasco com os amigos aqui de Vera. Como todo bom churrasco tem que ter um violeiro/ cantador, um contador de piadas e um pescador para falar mentiras. O principal da festa: ser bom de copo. 
 
Sempre fui a ovelha negra do grupo, porque não pratico nada disso. Com a nova “Lei Seca” passei a ser o elemento mais querido da turma, pois sou eu que os levo para casa, só não os coloco na cama (risos). O Zé Brandão é o tocador de viola que diz ser melhor que o Almir Sater, e o pior disso é que o pessoal acredita, mas nessa altura todos já estão para lá de Bagdá, trocando Jesus por Genésio. 
 
Agora confesso, ele tem uma voz bonita e é afinado. Ainda há pouco terminou de cantar uma canção que eu adoro, que é “Saudade da minha Terra”. Na última estrofe cantada fui transportado para nossa capital, lembrando-me dos amigos que ainda estão morando em seus bairros querido de Sampa; como se diz na gíria: não largaram o osso, mas essa estrofe explica o porquê de estarem ainda morando por lá: “Foi lá que nasci lá quero morrer”. Abraços a todos…