Em 1964, quando cheguei a São Paulo, tive uma agradável surpresa. No rádio, lá em Minas Gerias, ouvíamos alguns programas, de todas as categorias, caipiras inclusive, e um deles era apresentado por um locutor, que à época era conhecido como “speaker”, chamado Edgard de Souza, que se revezava com outro locutor chamado Carlos Alberto. Não tenho tudo assim tão claro, mas penso que era isso.
Nesse programa, a cada entardecer, já de noitinha, uma dupla caipira se apresentava e uma delas, que é a que me interessa nesse momento, era Nelsinho e Diamante.
Em nossa região, vivia por lá o famoso Teddy Vieira, mas era o mais próximo de alguém famoso que sabíamos. Aqui, por um acaso, fomos morar pertinho da dupla “Nelsinho e Diamante”. Era só ir à feira de domingo que eles, quando não estavam fazendo shows pelo país, davam uma canja ali pelas redondezas da Rua Alemanha. Bárbaro!
Depois, no correr dos anos, travei contato – muitas vezes profissionais – com pessoas conhecidas do grande público, mas guardo na memória esta dupla simples que marcou um tempo interessante para mim.