Sras., srs., tenho um amigo que é fotografo da 25ª. da Polícia Civil que sempre convidava-me para ir ver o Museu do Crime (na Acadepol). Nem de crime gosto, quanto mais ver museu. Dizia a ele: “Um dia irei, um dia irei”.
Até que minha filha chegou em casa e disse, dia 04/12/2008: “Pai, leva-me para ver o Museu do Crime, pois estou precisando fazer trabalho para a facu e preciso ir até lá”. (Foi atropelada por um carro quando estava na moto do namorado; está com a perna engessada, mal pode andar).
Pois bem, lá chegando (horário de visita após as 13h00, até as 17h00), preenchi uma ficha e comecei a visitar o local. Não vou contar tudo que tem lá, senão os srs. e sras. não irão visitar (ou irão).
Mal entrei numa cela tive vontade de "vomitar", tão perfeito são as "caras" dos criminosos. É perfeito tudo nesse museu.
Vi as fotos de uma chacina que aconteceu em Parelheiros, em l960. Toda família foi morta – inclusive fica próximo da minha chácara, nunca soube disso. Foram cinco da mesma família.
Tem biografias do Menegathi, bandido da luz vermelha. Em termo de crimes, o museu é perfeito.
Até uma "baratinha", fusca da polícia, está lá.
Como deixar um filho virar viciado em drogas, máquinas antigas que a polícia usava de comunicação, armas. Sempre ouvi falar também no crime da mala, não é que a história está lá também?
Bem, não vou contar tudo senão ninguém vai lá. A entrada é franca. Bonito trabalho da polícia civil. Inclusive pode-se agendar visitas com escolas, para palestras sobre drogas, trabalho que o pessoal da polícia civil faz.
Como curiosidade vale a pena. Tem de ter estômago para tal visita. Para visitar esse museu todo demora-se três horas ou quatro. Fica na entrada da USP – Academia de Polícia.
Estacionamento grátis, entrada grátis, é verdade (até quando, não sei).
Chegaram bem próximos da perfeição, com esculturas, fotos… Há armas realmente que foram usadas em crimes, enfim. É tudo isso.
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