Matando a fome

Deixei a “lan house” às 15h30. Neste horário, os cinco restaurantes por quilo que atendem no meu quarteirão já fecharam para almoço. No meio do caminho, de minha volta para casa, parei no Bar e Lanches Flor de Magnólia à Rua Santa Izabel, 83. Casa popular com salão dividido ao meio. A esquerda de quem entra, perto de 12 mesas, atendem uns 40 clientes. Na outra metade mais umas 4 mesas e um balcão com 4 banquetas e vitrine de salgados e sucos. As paredes azulejadas até o teto dão ar de higiene e limpeza. Uma agradável iluminação valoriza o ambiente. Tudo é simples limpo e correto.<br><br>Pedi o prato do dia: Dobradinha. Logo chegou uma cumbuca fumegante exalando agradável e apetitoso aroma. A Dobradinha Clássica e caprichada estava completa: feijão branco cozido junto com o bucho, pedaços de costelinha de porco, pedaços de linguiça, pequenas batatas, cenouras, tudo muito bem temperado e com um caldo deliciosamente sem gordura. É uma alegria provar uma deliciosa especiaria, tão simples e ao mesmo tempo tão requintada, servida com tanto carinho e amor para nenhum gourmet botar defeito.<br><br>Minha querida São Paulo abriga centenas de estabelecimentos semelhantes. Acho incrível que os veículos especializados não dediquem uma linha sequer para este tipo de casas de refeições. Meu almoço fora de hora custou, com mineral e cafezinho, R$ 12. Em São Paulo, a cada esquina se encontra um lugar para comer e satisfazer o mais fino e requintado paladar.<br><br><br>E-mail: [email protected]