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Categoria - Outras histórias O rapto do amor Autor(a): Johannes W Luyten - Conheça esse autor
História publicada em 25/02/2015
Foi numa reunião de estudantes que a conheci.
 
Tinha sido convidado por uma amiga em comum para fazer parte de um grupo de teatro.
 
Eu, estudante de engenharia. Ela, cursando o magistério do colégio BVM no Brooklin.
 
Não foi amor à primeira vista nem de encantamento para ambos.
 
Eu estudava o ambiente feminino. Ela totalmente dedicada ao planejamento da peça “O Rapto das Cebolinhas”, de Maria Clara Machado:
 
Vovó Felícia: “Quem as possuir é feliz para toda vida. Elas podem trazer para cada um maravilhosos sentimentos como a coragem (amarelo), a alegria (azul), o respeito (verde) e o amor (vermelho)...”
 
Ela perfeccionista, inteligente e muito bonita, e eu um chato na melhor definição e além de tudo magro.
 
A atração parte geralmente do externo e gradativamente busca o interior.
 
Do estético para o caráter e a alma para encontrar o verdadeiro amor.
 
No meu caso, se deu o contrário, foi a atitude que a encantou, tornando bonito o feio.
 
A nossa declaração de amor se deu em novembro de um ano marcante: 1968.
 
Num banco de jardim em praça pública de Santo Amaro, rodeado de árvores, pássaros e flores.
 
Foi o pedido mais desejado e sincero da minha vida.
 
Nada possuíamos. Ambos atravessando fases difíceis, mas muito determinados a construir com amor e coragem um lar.
 
Estou aqui a agradecer a Deus, pela esposa que me reservou, os filhos que nasceram deste amor, da união das famílias e os amigos que permanecem até hoje.
 
Momentos difíceis foram enfrentados com sabedoria e paciência, além das muitas alegrias que deram sentido à nossa vida.
 
Fico agora pensando o que nos aguarda o futuro: filhos formados, cada um buscando seu próprio destino e a felicidade. Nos netos, ora netos, só servem para nos sentirmos imortais e gratificados.
 
Tudo partiu de um olhar, uma palavra um gesto e muito carinho.
 
Uma Anna de Recife e um Johannes da Holanda escreveram e viveram a peça da vida deles em São Paulo, romântica e inesperada, chamada “O rapto do amor”.
 
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Publicado em 06/03/2015

As vezes entrar em contato com histórias iguais a essa, é um lenitivo, com tantas ocorrências de selvageria total. Parece sonho que Luyten e esposa, tenham vivido (e ainda vivem) episódios tão encantadores, tão felizes, glorificando a Deus como causa principal de suas venturas. Quanta beleza, quanta pureza num casal que vive tão bem, dentro do mais respeitoso e sincero AMOR. Parabéns, Johannes.

Modesto

Enviado por Modesto Laruccia - [email protected]
Publicado em 02/03/2015

Bonita história de amor, isso comprova que o amor vem com o tempo também, é o chamado o amor está ao lado muitas vezes é só observar, parabéns Estan.

Enviado por Estanislau Rybczynski - [email protected]
Publicado em 01/03/2015

Luyten, seu relato é uma prova eloquente de que o amor sincero e puro entre duas pessoas sempre vence e os frutos dessa união nos traz novos momentos de alegria, parabéns pelo texto.

Enviado por Nelinho - [email protected]
Publicado em 28/02/2015

Que linda história de amor, e agora coroada pela presença dos netos, que reqalmente são benção para todos ao redor, vida nova nos estimulando a evoliur sempre.

Enviado por Julia Poggetti Fernandes Gil - [email protected]
Publicado em 27/02/2015

Gostei desta tua frase "Netos servem para nos sentirmos imortais e gratificados..." e acrescento que também servem para nós sentirmos uma imensa felicidade em tê-los Cada um que nasce a felicidade só aumenta....

Enviado por Walquiria - [email protected]
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