Leia as Histórias
Você precisa estar logado para comentar esta história.
A São Paulo Turismo não publica comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei, que não tenham o remetente identificado ou que não tenham relação com o conteúdo comentado. Dê sua opinião com responsabilidade!
É, Roberto, essa foi a nossa época. Se considerava que quem era estudioso cursava um colégio público, quem não era tinha que ir para colégio particular onde "o pai comprava o diploma." É obvio que não era bem assim, mas o ensino público tinha muito mais qualidade do que o particular. Fiz ginásio no Mauro de Oliveira e ainda me lembro da D.Maria, professora de Português, que exigia 10 cruzeiros de cada aluno por mês, para comprar livros de literatura, tais como Rosinha Minha Canoa, Don Casmurro e outros. Da D.Lilian, que nos ensinava matemática. D.Lígia, de história. Prof.Alvaro, ciências. Prof.Amazonas, trabalhos manuais. Foram anjos que cultivaram nossas vidas.
Enviado por Sé - [email protected]Roberto, eu também e lembro de todas as minhas professoras do primário. Inclusive fiz questão de convidá-las para o meu casamento, em 1982.Quanto respeito e admiração! Lecionei por 30 anos, Roberto, e eu jurava que terminaria os meus dias numa sala de aula. Aí me dei conta do quanto eu estava errada. E a coisa começou a ficar feia pro nosso lado quando se inventou que o professor tem que ser tudo: pai, mãe, terapeuta, assistente social, psicólogo... conclusão: passamos a ter muito pouco tempo para o saber científico e os alunos perceberam que, na realidade, estávamos abandonando as nossas famílias e a nós mesmos para estarmos à sua total disposição. Aí o desrespeito foi se definindo e perdemos. Isso, a meu ver, é be mais sério que a eterna discussão sobre os baixos salários. Demos atenção demais e eles perceberam que estávamos valendo muito pouco. Desisti.Acabei construindo uma outra profissão que não me agride moralmente. Parabéns pelo texto e um abraço.
Enviado por Vera Moratta - [email protected]Roberto, estamos atravessando um período de absoluta inversão de valores, a violência impera, o desrespeito é constante, pobres professores são vitimas não de verdadeiros alunos mas de animais que deveriam estar no zoológico e não na escola, parabéns pelo texto.
Enviado por Nelinho - [email protected]Sou muito feliz porque me lembro das minhas,com muitas saudades...Nunca mais soube delas,mas acho que já partiram...
Quanto a educação dada a nós por nossos pais,nunca mais veremos igual.Hoje o desrespeito começa em casa.Os filhos fazem o que bem entendem e ninguém toma nenhuma atitude,e as escolas são proibidas de corrigir ou suspender alunos e o caos está cada vez maior.Cadê a Secretaria de Educação? Cadê o diretor? Tudo virou vandalismo!!!
Enviado por Walquiria - [email protected]Assim é nossa atual situação das escolas de base, Roberto. Longe daqueles dias das professoras que tinham orgulho de sua profissão. O comportamento das crianças de hoje, agressivas demais, com total liberdade que não tínhamos em nosso tempo, encontram essa facilidade por um simples motivo. Não posso, não devo me exprimir sobre as verdadeiras causas, nossos leitores não precisam ser dotados de muito tirocínio. Bastam ler e estarem em dia com o que vem acontecendo em nossa cidade. Parabéns pelo seu texto, Bacco.
Modesto
Enviado por Modesto Laruccia - [email protected]Maravilhoso o seu texto, infelizmente hoje em dia os professores estão sendo agredidos e ameaçados diáriamente. Realmente uma lástima.
Está mais do que na hora de repensar essas leis.
Enviado por Julia Poggetti Fernandes Gil - [email protected]