Leia as Histórias
Estávamos em 1985, quando tomou posse no Cartório em que eu trabalhava uma nova diretora, de prenome Ana. O cartório era recém-fundado e ainda estava em fase embrionária, havendo possibilidade que o mesmo não vingasse, estando, portanto, “sub judice”... Porém, devagar, a tal Ana foi pondo ordem na casa e não demorou muito para que todos vissem e sentissem o pulso da mulher.
Dona de uma caligrafia bonita e uma desenvoltura textual semelhante a de uma escritora, a tal Ana era enérgica quando necessário se fazia e totalmente liberal, alegre nos relacionamentos com seus funcionários. Quando refiro-me à liberalidade da Ana, é lógico que me refiro a uma liberdade controlada onde a mesma não admitia o exagero, a falta do respeito, a Ana era mulher, dona de casa, intelectual, mas também entendia os limites alheios, por isso ela não se impunha como uma general que nada permitia aos funcionários.
Com a Ana era preciso trabalhar, ser respeitoso e andar na linha, com produção no serviço “Mãe de três filhos”: dois meninos e uma menina, a nossa diretora se desdobrava com o serviço em si e com os encargos que eram estressantes. Só sei que a Ana chegou, olhou e venceu, equilibrou o cartório, fez aquilo progredir e a juizada toda confiava nela por causa apenas, e tão somente, que ela merecia confiança.
Abstenho-me de falar o nome do Cartório e o sobrenome desta mulher exemplar de prenome Ana, que hoje é aposentada, realizada em todos os sentidos. A Ana, quando era preciso ser enérgica, fazia até o rabudinho vermelhinho fugir da raia. Obrigado Diretora com "D" maiúsculo.
E-mail: [email protected]Você precisa estar logado para comentar esta história.
A São Paulo Turismo não publica comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei, que não tenham o remetente identificado ou que não tenham relação com o conteúdo comentado. Dê sua opinião com responsabilidade!
Francisco, existem pessoas interessantes à nossa volta e que merecem mesmo ser imortalizadas. Você também cumpriu muito bem essa função. Parabéns. Que bom que agora a gente pode matar as saudades. Abraços.
Enviado por Vera Moratta - [email protected]Francisco, com certeza a Ana sabia conduzir os trabalhos com energia mas com sentido de humanidade e respeito aos companheiros, parabens pela narrativa.
Enviado por Leonello Tesser (Nelinho) - [email protected]