Leia as Histórias
Nunca concedi um intervalo tão longo entre um texto e outro aqui neste espaço, como este que agora interrompo para escrever-lhes novamente. Como já mencionei outrora, sou paulistano nato, apaixonado pela capital paulistana, frequentador deste site onde interajo com paulistano(as) para falar do nosso sentimento em comum, que é a Paulicéia.
Como já frisara, mudei minha residência da capital paulista para a cidade de Jaboticabal há aproximadamente três anos, e em que pese, ser esta uma cidade calma (até demais), sou acometido por momentos, (confesso), de uma vazio por sentir-me em meio a pessoas que, com todo respeito, não se identificam comigo, paulistano. Não é que nós paulistanos sejamos melhores, não é isto, mais é uma questão de perfil, identidade, compatibilidade enfim.
Vocês leitores deste espaço são pessoas discernidas e estão compreendendo o que quero lhes dizer, aqui em Jaboti, não trabalho e nem quero mais trabalhar, pois estou aposentado literalmente, então meus dias são no computador, na TV por assinatura, no DVD, nos desenhos que faço e andar pela cidade nos supermercados com meu Fiat/1995. E assim vou enganando.
O fato é que minha filha de 14 anos e minha esposa nunca estiveram tão felizes como estão aqui agora em Jaboti, e eu, ao final, analisando tudo, acabo me conformando que tenho que viver por aqui, mesmo sabendo que o entretenimento aqui é raro, que é preciso tomar meia dúzia de cerveja por dia, nos bares, para se firmar amizades que nem sempre condizem comigo, comportamento este que nada tem a ver comigo...
Por um lado, a coisa está nota cinco, pelo lado da minha esposa e filha a coisa está nota dez. Então, eu vou levando porque afinal o que me interessa é ver elas felizes, e elas estão super encaixadas na cidade e vivendo bem. Quanto a mim, só me resta uma vez por mês pegar o ônibus da Viação Danúbio Azul e ir até Sampa na casa do meu filho que mora aí no Ipiranga para matar a saudade dos 60 anos que vivi aí na capital paulistana e ir ao Morumbi ver o São Paulo jogar.
O que ajuda muito por aqui é que a grande Ribeirão Preto, que é aqui perto, e estando por lá, sinto-me como se fosse São Paulo, e isto ajuda muito. Mais, minha ideia é um dia poder me fixar novamente no meu original ninho. Quando vou a Sampa, cada vez que me aproximo mais do Terminal Rodoviário Tietê, mais feliz vou ficando.
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