Leia as Histórias
Eu já conhecia e era fã de um autor do site São Paulo minha cidade, que no meu entender escrevia, de forma vibrante e emocionante, diversos textos sobre sua família e seu bairro de origem, o Braz (com z sim senhor!). Seus comentários em textos de outros autores eram, sempre, encorajadores. Não havia texto ou autor que não tivesse tido um carinho do seu comentário.
Eu, na época, gozando do ostracismo da solidão, lendo seus textos, me incitava a também escrever, escrevia e ficava deslumbrado em ver meus trabalhos serem editados e de receber vários comentários, principalmente desse autor preferido. Nunca, jamais, em tempo algum imaginei poder um dia conhecê-lo pessoalmente. Não imaginava como seria a sua figura, apenas sabia que gostava muito dele e de seus textos.
Um dia, por conta da enorme quantidade de textos produzidos e publicados pelo site sou convidado a participar dos preparativos para o evento em comemoração ao lançamento do livro das 1000 historias publicadas. Aceitei
de imediato. Não sabia quantos mais iriam participar, sabia apenas que estariam presentes o Mario Lopomo e o Luiz Saidenberg, já meus conhecidos e pioneiros na aventura de criar uma atividade social para os autores do site. A agora
famosa “Rodada de Redondas”.
No dia aprazado, fui ao encontro dos amigos do site liderados à época pela amiga Clara Azevedo. Fui sendo apresentado ao pessoal que também participaria do evento, o Lopomo e o Saidenberg já eram conhecidos, a Neuza Guerreiro, simpática e brincalhona foi a apresentação seguinte. Por último, um pouco afastado do grupo, sentado à uma cadeira, uma figura realmente imponente foi convocada para me ser apresentada. Então, do alto de seus
setenta e tantos anos, portando uma alva e branca cabeleira, o senhor Modesto Laruccia me foi apresentado.
Parece ridículo, mas minhas pernas bambearam ao ver na minha frente o meu autor preferido. Nossas afinidades vieram à tona e nesse momento deu-se o inicio de uma sincera e profunda amizade que perdura até agora graças a
Deus.
Hoje, com profundo conhecimento desse senhor, posso dizer que, apesar dele ser o mais profundo dos mal humorados dos homens da face da terra, o mais ranzinza dos carcamanos conhecidos nesta Sampa de todas as raças, o mais
reclamador de todos os autores do site, é a pessoa mais delicada, mais animada e mais querida do grupo de autores participantes das “Rodadas de Redondas com autores redondos ou não”.
Mo, saiba que tenho a honra de poder dizer aos quatro cantos que sou um felizardo incontestável por gozar de sua amizade. Leu velho ancião octogenário?
Que Deus, na sua imensa magnitude, te conserve por mais 80 anos em nossa companhia, mesmo que isso venha ser um grande problema para a Myrtes, que terá de te aturar por mais esse tempo todo.
"Baccio amicci"!
E-mail: [email protected]
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Com relação ao seu texto, estou muito lisonjeado, Miguel, me tocou profundamente sua escrita e os comentários dos colegas, não mereço essas delicadas manifestações. Quanto a minha rabugice, leva em conta a “vechiaia”, essa ninguém segura. Vou procurar melhorar, prometo. Um forte abraço, Gordo, eu também te quero muito bem. Quero saber da Sonia, não sei o que está ocorrendo. Tchau, belo.
Mo. Enviado por Modesto Laruccia - [email protected]
Parabéns pelo texto. Enviado por heitor Iório - [email protected]