Leia as Histórias
Já escrevi sobre a minha primeira geladeira, primeira TV e sobre minha primeira noite com ela. Como também contei sobre minha tentativa para ingressar no magistério. Hoje vou escrever sobre minha primeira rádio-vitrola.
Depois de ter "amargado" alguns anos como propagandista de produtos farmacêuticos, surgiu a oportunidade para mudar de emprego. Estávamos no ano de 1958.
Por intermédio de minha sogra, professora no Grupo Escolar da Freguesia do Ó, uma colega sua, também professora, disse que a empresa da qual seu marido era sócio estava precisando de uma pessoa de confiança para cuidar da parte financeira (pagamentos, cobranças, serviço bancário, e coisas correlatas). Combinamos um encontro com o empresário, que se deu em um banco do jardim da S. E. Palmeiras, na Rua Turiassu. Depois das tratativas, comecei a trabalhar.
Passados alguns meses, pensei em comprar uma rádio-vitrola. Em conversa com outro sócio, este se prontificou a irmos até o centro, mais precisamente no início da Rua José Bonifácio, onde havia uma loja de cujo gerente ele era amigo. E lá fomos nós. A loja era representante, entre outras marcas, da Telefunken.
Ao caminhar por entre os aparelhos deparei-me com uma rádio-vitrola maravilhosa: era uma Dominante. Móvel imponente. Para ter acesso ao rádio e ao toca-discos, dois tampos basculantes que ao se abrirem punham à mostra, do lado esquerdo, ao pick-up automático para doze discos, e à direita, um rádio de ondas longas e várias faixas de ondas curtas.
Após me informar sobre o preço e pensando melhor, preferi uma de menor valor de nome Serenata, também da Telefunken. O seu corpo, onde ficavam o toca-discos e o rádio, repousava sobre quatro pés "palitos". Apesar de sua simplicidade, tinha ótimo som, de "alta fidelidade".
Os primeiros LPs de Nelson Gonçalves e Ray Connif. Deitado no sofá da sala, ficava me deliciando com aquele som hi-fi.
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Modesto Enviado por Modesto Laruccia - [email protected]
lembro das musicas, coimbra, cubanaca, manmo jambo,zingara,etc,
adelmo, tambem fui propagandista,de 1962 a 1973. Enviado por joao claudio capasso - [email protected]