Leia as Histórias
Tudo muda e isso é o natural da vida, claro; O importante é que não caia no esquecimento.
Uma coisa que gostava no bairro eram os nomes das ruas, ou da maioria delas, como Araritaguaba, Amambai e outras com nomes assim, exóticos (claro que a garotada em fase de alfabetização devia sofrer muito com isso). Não gosto de ruas com nome de pessoas, prefiro nomes mais criativos.
Esta Vila Maria de que falo, com a Praça Santo Eduardo ao centro, era a artéria principal, o cartão de visita pós-Tietê, para quem se dirigia à Vila Conceição, Jaçanã, Parque Novo Mundo etc. É claro que havia muitos outros caminhos, mas era o mais gostoso,embora, talvez, não fosse o mais prático, como não é hoje.
Se eu fosse fazer um mapa dos pontos que me trazem saudade em São Paulo, traçaria esse mapa a partir de rua Catumbi, cruzaria a ponte da Vila Maria (rebatizada com outro nome, mas o nome original é que está no coração do povo), seguiria a Guilherme Cotching até a candelária. À esquerda, a Sociedade Paulista de Trote; à direita, aquelas ruas todas que desembocam na Dutra. O campo da FRUM.
Avenida Conceição; das Cerejeiras; Cosmorama; Praça da Alegria; Roland Garros; Luiz Stamat.
Aí, alguém me diria, mas este mapa existe; estas ruas estão lá. Porque não as visita?
E eu responderia: Estão mas não estão; são mas não são, ou eu que já não sou?
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Tudo começou na querida Igreja da Candelária, pois foi nesta igreja que meus pais se casaram em 1953 e eu nasci em 1955 na Vila Maria Alta, na rua Santa Fé do Sul, antigamente as ruas tinham números. Boa parte da minha vida foi vivida na Vila Maria Alta e sempre íamos a igreja da Candelária aos domingos de manhã e as quermesses que aconteciam durante as festas juninas. Até 2008 morávamos na Vila Maria Alta e depois mudamos para o interior de São Paulo. Trago muitas boas lembranças da querida Vila Maria. Parabéns pelo texto e pela recordação.
Enviado por Luiz Carlos da Silva - [email protected]Vivi três anos na região e posso dizer que, se um dia eu voltar a morar em SP, é lá um dos lugares que gostaria de viver.
Enviado por Marcelo - [email protected]Caro Luiz, que prazer saber que você curtiu muito a nossa Vila Maria baixa e alta. Eu também tive esse privilégio. Passei a conhecer a vila maria e vila guilherme nos anos 55, vindo do interior do vale do ribeira fui morar na vila ede. Ali passei boa parte da minha infância. Depois em 1970 fui trabalhar na gráfica do renato cardenuto, rua severa onde também morei por alguns tempos. Muita saudade. Parabéns Luiz pela história. Abraços!
Enviado por joaquim ribeiro oliveira ribeiro - [email protected]COMO tantos outros paulistas,também conhecí a VILA MARIA.ANOS 60 fui visitar a minha colega de trabalho a DIRCE. CONHECÍ a igreja da CANDELÁRIA,e outros locais, sempre a amiga comentava em conversa,o guanto a VILA MARIA era um dos melhores bairros para se morar.NA verdade ela tinha razão,as ruas eram formadas com casas em q as famílias cuidavam muito bem de tudo.ENCONTREI a amiga á 10anos atrás,mudou para Guarulhos.HÁ só para lembrar,ela morou na ALBERTO BYINGTON,a mãe d.INES,O PAI NÃO LEMBRO.
Enviado por Luzia Helena Junqueira - [email protected]É um prazer imenso ver este texto, reler este texto, extremamente simples,como top. Um grande prazer.
Enviado por Luizinho Trocate - [email protected]Morei próximo à Praça Cosmorama na Av. Alberto Byington na Praça seguinte.
Estudei na Escola Almirante Tamandaré, formandos de 83 ou 84.
Curtia Saint Louis, Pop, Auge Bar, e depois o também inesquecível Tuti´s Bar na Av. Araritaguaba
com os amigos Betão, Cláudio, Abraão, Laudir, Etc.sem contar os dono Nenê e Magrão. Que época maravilhosa!!!!! Enviado por Saulo - [email protected]