Leia as Histórias
No ano passado, quando "debutei" no São Paulo Minha Cidade" publicando um texto sobre minha primeira vinda a São Paulo, na década de 50, em que cheguei a citar a Avenida São João como criminosa ou assassina, recebi inúmeras mensagens criticando meu posicionamento.
Na segunda-feira (18), ao ler as notícias do site G1, das Organizações Globo, deparo com duas matérias jornalísticas. Uma tem como título "Homem morre atropelado no cruzamento das avenidas Ipiranga e São João", e uma outra "Acidente com três carros deixa quatro feridos e atinge banca de jornal em SP".
Na primeira matéria um homem de 33 anos morreu após ser atropelado, no final da tarde deste domingo (17), por um ônibus, no cruzamento das avenidas Ipiranga e São João, no centro de São Paulo. O atropelamento ocorreu por volta das 17h30, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A outra narra que um carro seguia pela faixa exclusiva de ônibus quando foi atingido na traseira por outro veículo. O motorista derrapou na pista e bateu em outro carro, que estava parado na Avenida São João. Ele continuou desgovernado e só parou quando atingiu uma banca de jornal. Quatro ocupantes do carro ficaram levemente feridos e foram socorridos. O motorista que provocou o acidente fugiu sem prestar socorro.
Faço essas citações para mostrar de que tinha sentido o uso daquele vocabulário que chegou a descontentar inúmeros participantes deste tão importante espaço cultural. E hoje a Avenida São João está com uma parte praticamente "atrofiada". Virou calçadão desde seu início, na confluência com a Rua XV de Novembro até o Largo do Paissandu. Antigamente a movimentação de veículos era bem maior. Os carros desciam a XV de Novembro, em disparada. E naquela época essa importante via paulistana tinha dupla mão de direção. Também não havia um controle rígido de velocidade. E muito menos o sistema de sinalização que tem hoje. Diante disso, supõe-se que o número de acidentes fosse bem maior. Tanto é que as pessoas do interior que vinham para São Paulo eram alertadas para tomar cuidado ao atravessar a São João.
De um modo geral, acredito que fui até certo ponto sensacionalista ao usar o termo de avenida assassina. Na verdade, são os motoristas inescrupulosos que fazem ou levam essa histórica avenida a assim ser chamada. Até porque a Avenida São João, que serviu de tema para composições da MPB, não tem como provocar acidentes. Ela está ali, "estática", servindo a população paulistana para se locomover de um local para outro.
Espero que a presente narrativa sirva para esclarecer melhor as pessoas que se utilizam deste site para expressar suas opiniões e narrar fatos históricos desta megalópole, que numa época chegou a ser titulada de "São Paulo, terra da garoa".
Com todo o respeito às vítimas dos dois acidentes acima citados e de outros tantos já ocorridos, "Viva a Avenida São João!".
e-mail do autor: [email protected]
Você precisa estar logado para comentar esta história.
A São Paulo Turismo não publica comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei, que não tenham o remetente identificado ou que não tenham relação com o conteúdo comentado. Dê sua opinião com responsabilidade!
Nem por isto alguém as chama de assassinas.
Até que a S. João é uma santa avenida.
Como vc disse, nenhuma rua é assassina, são os imprudentes que as fazem assim.
Abraço. Enviado por Luiz Simões - [email protected]
Rubens. Enviado por Rubns Ramon Romero - [email protected]
DEUS NUNCA FUI ATROPELADO, A PESSOÂ QUE VAI ATRAVESSAR TEM QUE FICAR ESPERTA SE NÂO MORRE.
COMO TODA CIDADE GRANDE ELA E MUITO PERIGOSA.
POR EXEMPLO.. AV> REBOUÇAS, AV> PAULISTA.
AV. ( DE JULHO, AS MARGINAIS, A 23 DE MAIO. e
MUITAS OUTRAS RUAS E AV> Enviado por joao claudio capasso - [email protected]
abraços,
Abílio Enviado por Abílio Macêdo - [email protected]