Em meados dos anos 80 eu era ainda menina e conheci o grande amor da minha vida.
Tudo aconteceu, mais ou menos assim: Morando no interior de Minas Gerais, recém chegada à academia de Direito, meio tímida, enfim… Ia acontecer uma apresentação de uma famosa dupla sertaneja, que na época era o "boom" do momento, em um famoso Ginásio de esportes de nossa, então pequena cidade. E lá fomos, duas amigas e eu.
Terminado, o "show", fomos camarim, para conversarmos e ficar mais próximas dos "artistas"… Diga-se de passagem, gosto até hoje de suas músicas.
E foi aí que tudo aconteceu, conheci "ele". Convidou-nos, para jantar e hesitamos… Mas
diante de uma elegante insistência, aceitamos. Jantamos juntos, felizmente ninguém ingeria álcool ou fumava, foi tudo muito agradável. Com um grande detalhe: Ele nos contou que era casado. Naquela altura eu há havia me apaixonado por completo.
Como amei esse homem que, na época, ainda era um jovem, quase um garoto; muito responsável, pois não me enganou.
O tempo passou… Continuamos nos falando por telefone, casei-me e não tive filhos por opção. Quando me refiro a ele como o "Meu grande amor paulistano" é a mais pura verdade. Fizemos grandes passeios por Sampa, comemos muitas pizzas, tomamos muitos sucos de laranja, ouvimos muita música sertaneja, namoramos muito mesmo! Tudo sempre dentro do maior sigilo, claro.
Hoje, quando vou a Sampa, raramente ligo. Já se passaram longos anos, somos hoje, pessoas maduras, inteligentes, temos discernimento para entender que São Paulo continua sendo o nosso grande cenário, cada esquina de Moema, cada rua da Vila Mariana, onde sempre marcávamos nossos encontros, e como era difícil, e como era bom! Ás vezes se fazia necessária uma desculpa para sair, mas sempre conseguia.
Ah! Famoso bairro do Pacaembu! Não gosto muito, pois lá era a residência dele. Não me traz agradáveis lembranças
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