Marido ciumento que doía.
Até em uma apresentação no Theatro Municipal, o foco era só para o rosto dela.
Mas a morte o levou e ela ficou perdida.
Ele dominava e orientava todos os seus passos.
Mas há muito frequentavam um centro espírita, duas quadras da casa da irmã.
Por medo, depois do ocorrido, passou a ficar por lá.
Um dia, a viúva folgada, teve coragem de pedir carona para um conhecido, também viúvo, daquele centro.
Toda vez lá dentro, na saída, ele pergunta:
– “Vai precisar de mim?”.
Para carona é claro!
O que pensou?
A irmã bem que gosta, pois, às vezes, também recebe uns presentinhos, uns bombons e palavras de carinho.
Não sei não…