Em 1954 até 1958 morei no Alto da Boa Vista e estudei no Grupo Escolar da Chácara Sto. Antonio, que saudades daquele tempo. Tomar banho na lagoa do Almeida, passear na Chácara Flora e, aos domingos jogar futebol à tarde no Floriano. Eu tinha pouca idade e jogava no 2º time e pela manhã via os craques, tanto do Floriano quanto do Palmeiras de Santo Amaro e outros se enfrentarem.
Fui à inauguração do campo do São Paulo, o Morumbi quando o Floriano promovia um festival era uma festa espetacular, os times chegavam de ônibus, torcidas barulhentas, foguetório. A criançada fazendo muita algazarra, vaiando o time adversário. Tudo isso entrou para nossa memória.
Azul e branco sinal de guerra! É o Floriano que estremece a terra!
No meu tempo vi um dos melhores goleiros do país, Nenê, que infelizmente não foi para o profissional. Esse craque era estilo Gilmar, aquele da Copa de 58 e 62.
Na inauguração do campo do São Paulo, ainda não tinha arquibancada, lá estavam vários jogadores de times de várzea, e lá pelas tantas, alguém gritou: – O Nenê é melhor que esse tal de Poy.
Hoje estou aqui em Salvador Bahia e como aí não tem mais campo de futebol, assim, como toda cidade grande, acabaram-se os craques.
Ia me esquecendo, foi no “Cinemar” que conheci minha primeira namoradinha, que saudades…
Abraços a todos saudosistas!
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