Quando Dina e João nos Fluminenses não acharam solução.
Santo Amaro há de ser um lugar em evolução.
No caminho em procissão Dirceu veio nascer.
Sem nada entender, em Mogi das Cruzes foi aparecer.
Santo Amaro cidade então, na sua casa só faz construção.
Leleu a crescer e as cabritas a cuidar e pipoca na Guarapiranga a vender.
Muito jovem sempre a trabalhar e no armazém a liderar.
Muitas brigas a apartar, até suicídio foi evitar.
Já na feira era Rei, muitos fregueses a comprar.
Em Santo Amaro a escuridão até lobisomem conta que viu passar.
No cemitério assombração, conta que também viu entrar.
Os "Botas Amarelas" descompromissados no Carnaval a brincar.
Como não poderia deixar na festa da carne "o alemão" nada deixava escapar.
Mas a idade bem que chegou o chapéu branco nunca mais usou.
Quando a Zinha no seu coração entrou.
O velho boêmio em um novo mundo se encontrou.
Um terreno na Vila Isa foi comprar para moça não escapar.
Uma casa foi montar e na quarta feira na catedral do Largo Treze foi casar.
Sem muita discussão a feira foi deixar, pois na CMTC tinha que trabalhar.
Maria José pequenininha uma filha logo a lhe dar.
Sem muito a esperar logo mais dois meninos a chegar.
Tudo era tranquilo os três filhos a brincar.
De forma inesperada um quarto filho veio a bagunçar.
O quinto filho a se conformar.
E o sexto filho a pílula a segurar.
Mas a alegria sempre a reinar
E os 16 netos os filhos a lhe contemplar Para bem breve esperar os bisnetos que ainda vão chegar.
É!, Você. Só pode comemorar,
Uma vida a brindar, sua família a brilhar, Nos 80 anos que é só seu.
Por isso, parabéns DIRCEU.
e-mail do autor: [email protected]