Olá, colegas paulistas e paulistanos.
Quem não se lembra do nosso velho Circo Piolim e as lutas livres de quartas-feiras? Quem não se lembra que também o derrubaram e ali ficou um enorme terreno baldio, onde havia pés de mamonas, em que eu e meus colegas íamos caçar passarinhos de estilingue?
Morava, a esta altura, na Rua Goytacaz, entre Cons. Brotero e Tupy. Mas e antes? Morava com meus pais na Rua Camaragibe.
E ali nesta rua voltei a residir quando já mocinho, no numero 221, bem em frente à fábrica de biscoitos Quiriri. Aquele cheirinho de bolachas pelas manhãs e à tarde, e nosso grande amigo Urbano era o chefe e nos brindava com algumas bolachinhas.
Ali passava o carvoeiro e o geleiro. Sim, naquela época não havia geladeiras nos bares e padarias e sim gelo, grandes pedaços que eram colocados dentro para gelar os alimentos.
Na esquina, a padaria, e de frente, a mercearia, do também chamado Urbano.
Bem, depois veio o Royal, onde dançávamos de domingo, e ali nos apaixonávamos, e quem sabe alguém se casou com as amiguinhas de baile.
Mudei para Freguesia já casado, e, por incrível que pareça, pela segunda vez.
Estudei no Manuel da Nóbrega e ia ao Clipper de domingo. À noite ouvíamos Jerônimo – O Herói do Sertão, Charutinho e, à meia-noite, O Teatro de Terror.
Que lindo foram aqueles dias…
Um abraço a todos vocês paulistas.
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