Hoje acordei depressivo (termo muito usado hoje em dia). Antigamente falava-se em "angústia existencial", aquela coisa da gente não entender o mundo e muito menos as pessoas. Corro então para o querido site SPMC e leio as histórias de meus colegas de saudades… Eu moro longe da São Paulo de meus amores… Moro em Santa Catarina, Balneário Camboriú, lindo, né? É o que todos dizem… Mas São Paulo me faz muita falta, e como faz… Queria estar aí agora, nessa poluição adorável, nesse caos maravilhoso… E, se possível fosse, nos dourados anos 50, com meus grandes e inesquecíveis amigos da Travessa Carneiro (bairro Liberdade). Nos bailinhos ao som de Ray Coniff ou dançando colado, sussurrando no ouvido de minha namoradinha: "ven a mi vida con amor, que no pienso nunca en nadie mas que em ti" (Sinceridad – Lucho Gatica)… Ah… Sampa de Meus Amores… Sinto saudade de você ou de minha mocidade afinal? Creio que tudo junto, São Paulo foi o pano de fundo para os melhores momentos de minha vida e, devo confessar, sinto inveja de vocês que ainda vivem na megalópolis querida. Sorte de vocês, seus egoístas, proprietários dessa terra encantadora, ao mesmo tempo céu e inferno, mas, sobretudo, nossa São Paulo de nossos amores.
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