Brincar é a palavra de ordem, no Parque do Povo.
Numa manhã de domingo, um jovem pai
com seus dois filhos pequeninos.
As crianças ainda sem o domínio das palavras, mas
velozes para grandes descobertas.
Diziam que estavam numa grande aventura.
Felizes, deitavam, rolavam e arrumavam peripécias.
O pai com um pequeno fruto de coquinho na mão,
fazia graça, deixando-o parado e como mágica, o fazia rolar, aproveitava
a inclinação do lugar.
Eles, com olhares atentos, sem entender o que acontecia,
o estancavam.
Por várias vezes repetiam esses movimentos.
Depois o pai, apanhou uma folhagem,
de cabo longo, os provocava com carinhos. Pura ternura.
Era um encanto assistir tamanha interação e alegria dessa família.
Os estímulos do adulto, a inocência
e animação da garotada com quase nada.
Cena imperdível do convívio,
cumplicidade e gestos de amor infinito
entre pai e filhos.