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Categoria - Personagens
Julinho Botelho, o craque e a velha Artulândia
Autor(a): Rafael Andrade Marques Prado - Conheça esse autor
História publicada em 10/09/2006
Onde hoje fica a estação Penha do Metrô havia até o início dos anos 80, uma imensa área verde entre dois córregos, um deles hoje canalizado passava bem onde fica a plataforma de embarque, e o outro o famoso córrego Rincão que ainda hoje de vez em quando transborda para tristeza dos que moram nas proximidades... essa área era chamada de Artulândia ou chácara do Alemão (acho que o antigo dono chamava-se Artur e era alemão, não tenho bem certeza...)... ali haviam cinco campos de futebol de várzea, e foi ali, nesses campos, que tive a honra de conhecer e ainda ver jogar uma das grandes lendas do futebol brasileiro...o grande Julinho Botelho.
Era lá pelo final dos anos 60, ele havia encerrado a carreira profissional no Palmeiras e tinha montado um time de futebol que a gente chamava de Palmeirinhas, meu pai Álvaro me levava todo final de semana para ver os jogos lá na Artulândia,...e eu como corinthiano fiquei encantado com a humildade daquele craque que havia brilhado na Portuguesa de Desportos, na Fiorentina e no Palmeiras...pois além de nos brindar com suas jogadas geniais ele nunca deixava de dispensar sua atenção e carinho com todos aqueles que tiveram o privilégio de assisti-lo de pertinho, ele que calou a vaia de um Maracanã lotado ao substituir Garrincha na Seleção Brasileira e marcar em seguida um gol antológico (essa história meu pai que me contava).
Fica aqui uma sincera e carinhosa homenagem ao grande Julinho Botelho, por certo, admirado por todos aqueles que como eu amam futebol e reconhecem em sua figura um legítimo representante do cavalheirismo, da esportividade e do respeito de uma era da história de nossa cidade e do futebol que não voltará jamais...é realmente maravilhoso ficar sabendo (ao ler as bonitas histórias escritas neste espaço) que os jogadores da Portuguesa voltavam de ônibus para casa, entre eles o Julinho, que por certo estará em nosso quadro da memória eternamente voltando em meio ao povo e aos torcedores, lá pras bandas da Penha dos românticos anos 50...que essas nossas histórias possam sempre ressaltar esse lado pitoresco e humano dessa nossa metrópole, que se é "o avesso do avesso do avesso" também nunca deixará de ser o "possível Quilombo de Zumbi"...........abraços alvinegros para todos...Rafael.
E-mail: reaprado@yahoo.com.br
Era lá pelo final dos anos 60, ele havia encerrado a carreira profissional no Palmeiras e tinha montado um time de futebol que a gente chamava de Palmeirinhas, meu pai Álvaro me levava todo final de semana para ver os jogos lá na Artulândia,...e eu como corinthiano fiquei encantado com a humildade daquele craque que havia brilhado na Portuguesa de Desportos, na Fiorentina e no Palmeiras...pois além de nos brindar com suas jogadas geniais ele nunca deixava de dispensar sua atenção e carinho com todos aqueles que tiveram o privilégio de assisti-lo de pertinho, ele que calou a vaia de um Maracanã lotado ao substituir Garrincha na Seleção Brasileira e marcar em seguida um gol antológico (essa história meu pai que me contava).
Fica aqui uma sincera e carinhosa homenagem ao grande Julinho Botelho, por certo, admirado por todos aqueles que como eu amam futebol e reconhecem em sua figura um legítimo representante do cavalheirismo, da esportividade e do respeito de uma era da história de nossa cidade e do futebol que não voltará jamais...é realmente maravilhoso ficar sabendo (ao ler as bonitas histórias escritas neste espaço) que os jogadores da Portuguesa voltavam de ônibus para casa, entre eles o Julinho, que por certo estará em nosso quadro da memória eternamente voltando em meio ao povo e aos torcedores, lá pras bandas da Penha dos românticos anos 50...que essas nossas histórias possam sempre ressaltar esse lado pitoresco e humano dessa nossa metrópole, que se é "o avesso do avesso do avesso" também nunca deixará de ser o "possível Quilombo de Zumbi"...........abraços alvinegros para todos...Rafael.
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Publicado em 21/10/2012
Adriano Bissoli, Infelizmente não tive o prazer de ver o Julinho jogar, mas tenho uma grande honra do meu filho estudar no colégio da família BOTELHO, e sempre que possível leio e passo o grande Herói do nosso futebol para o meu filho no qual com apenas Nove anos tem muito orgulho de ser estudante deste COLÉGIO JULIO BOTELHO no qual sua direção é composta de grandes profissionais como foi o JULINHO. Parabéns a família pelo pai e nosso herói JULIO BOTELHO ( SEMPRE JULINHO)
Enviado por Adriano BIssoli - bissoli.adriano@yahoo.com.br
Publicado em 13/09/2011
tive o prazer de conhecer essa grande pessoa, fui mecanico consertei varias vezes seu carro, luiz, marquinhos, paulinho, carlinhos, julinho[falecido], ja mais deixem a historia de seu pai cair no esquecimento.
Enviado por sergio - sergiopimenta66@hotmail.com
Publicado em 16/05/2011
Meu caro Rafael,eu assino embaixo,tudo que vc disse no seu comentário.Eu tive a felicidade de ver o Julinho Botelho em campo principalamente no Pacaembu no final dos anos 50 até 67,ou 68,quando se aposentou no Palmeiras.Me lembro dessa partida contra a Inglaterra,com o Maracanã lotado,Julinho entrou vaiado,mas depois marcou um golaço e deu o passe para o Henrique Frade marcar o segundo gol.
Aquele dia Julinho calou o Maraca e saíu aplaudido.
Palavra de corintiano.Aurélio Campos narrou. Enviado por Luiz G. Sant'ana' - luizgonzasantana@yahoo.com.br
Aquele dia Julinho calou o Maraca e saíu aplaudido.
Palavra de corintiano.Aurélio Campos narrou. Enviado por Luiz G. Sant'ana' - luizgonzasantana@yahoo.com.br
Publicado em 16/05/2011
Eu apesar de ser corintiano,sempre admirei o futebol arte,onde andarás esse tal futebol arte,meu Deus do céu.A gente tirando os dois deuses Pelé e Garrincha,aí já é covardia.Eu e a galera do meu tempo,comemos a melhor fatia do bolo.No Meu Corinthians,eu vi Gilmar,Roberto Belangero,Cláudio,Luizinho,Rafael,no Palmeiras,vi,Waldemar Fiúme,Jair,Liminha,etc,no S.Paulo,vi Báuer,Canhoteiro,Zizinho,em fim de carreira,Dino Sani e por aí vai.Não vou citar mais craques porque o espaço aqui é pequeno.
Enviado por Luiz G. Sant'ana' - luizgonzasantana@yahoo.com.br
Publicado em 23/09/2010
OLA RAFAEL FIQUEI MUITO EMOCIONADO COM SEU DIZERES, MEU PAI FALAVA A MESMA COISA, INCLUSIVE ELE ESTEVE COM ELE NA iTALIA, AI EU ERA PEQUENO AINDA ASSISTIA ALGUNS JOGO DELE JUNTO COM MEU PAI, AO LER A SUA HISTORIA RETORNEI A 40 ANOS ATRAS, VOLTOU MUITA SAUDADE DAQUELA PENHA,ORTULANDIA NA QUAL NOS FAZIAMOS PICNIQUE,E MARAVILHOSO LEMBRAR, FIQUEI MUITO FELIZ EM LER SUA MATERIA, PARABENS MARCO AURELIO/LELO/
Enviado por MARCO AURELIO BOTELHO CHEMELLO - MARCO.LELOSP@HOTMAIL.COM
Publicado em 12/04/2010
Rafael tenho 57 anos e tb sou da baixada da Penha , mais precisamente da rua raul de freitas , trav. da padre joão e tb joguei futebol com o Julinho Botelho mas no Rio Branco e não no Palmeirinha, os meus amigos, Rubinho *hoje no Esportivo da Penha, Rubens Zampani e outros devem lembrar . O luizinho filho do Julinho jogava tb.jogavamos futebol de salão no ameriquinha de sabado pela manhã e corriamos para a Hartulandia para jogar futebol de campo.
Enviado por ademir bulgarelli - ademirbulgarelli@uol.com.br
Publicado em 20/12/2008
Descrever Júlio Botelho por letras não é fácil, seja como jogador ou como pessoa. Todos o adoravam na Penha.
Estudei no Aprigio Gonzaga e conheci seus filhos.
O Julio Botelho como jogador nao se precisa falar nada, pois foi o melhor ponta direita da copa de 54; graças a ele a Portuguesa comprou o Caninde que era do SPFC; nunca foi expulso na carreira; em Florença na Itália é inesquecível, face que acho que com ele a Fiorentina conquistou seu único escudeto italiano; e como pessoa teve a humildade de nao ir a Copa de 58, pois o Garrincha era seu reserva, e no seu intimo nao achava justo pegar o lugar do dele que jogava no Brasil. Alias teve um jogo histórico que entrou vaidado no lugar do Garrincha no Maracanã contra a Inglaterra e virou o jogo, saindo aplaudido, ovacionado, aclamado.
Quem conheceu Julio Botelho sabe o que é ser justo.
Que ele esteja com Deus em mundo melhor, pois merece. Enviado por Vanderlei - dr.vanderlei@terra.com.br
Estudei no Aprigio Gonzaga e conheci seus filhos.
O Julio Botelho como jogador nao se precisa falar nada, pois foi o melhor ponta direita da copa de 54; graças a ele a Portuguesa comprou o Caninde que era do SPFC; nunca foi expulso na carreira; em Florença na Itália é inesquecível, face que acho que com ele a Fiorentina conquistou seu único escudeto italiano; e como pessoa teve a humildade de nao ir a Copa de 58, pois o Garrincha era seu reserva, e no seu intimo nao achava justo pegar o lugar do dele que jogava no Brasil. Alias teve um jogo histórico que entrou vaidado no lugar do Garrincha no Maracanã contra a Inglaterra e virou o jogo, saindo aplaudido, ovacionado, aclamado.
Quem conheceu Julio Botelho sabe o que é ser justo.
Que ele esteja com Deus em mundo melhor, pois merece. Enviado por Vanderlei - dr.vanderlei@terra.com.br
Publicado em 11/01/2008
Sou apaixonado por história, em especial (MEMÓRIAS). Tenho a honrra e privilégio, de trabalhar com um neto do primo do grande desportista Julinho Botelho.
Enviado por Luiz Gomes Dos Santos Filho - luizgomessf@bol.com.br
Publicado em 02/12/2007
È gratificante encontrar pessoas como o Rafael que cultivam valores que ha muito são ignorados por uma grande parte de nos paulistanos.
gostei imensamente dessa cronica obrigado Rafael Enviado por pedro sugino - pedro_sugino@hotmail.com
gostei imensamente dessa cronica obrigado Rafael Enviado por pedro sugino - pedro_sugino@hotmail.com
Publicado em 29/10/2007
Ja conhecia a historia do gol do maracana, pois minha avó prima da esposa do Julio botelho, sempre me falou dessa hitoria.
E sempre falou para mim ser tão umilde quanto ele
pois fecha um jogo com aplausos depois de vais é para poucos... Enviado por Thiago - thiagoabilel@hotmail.com
E sempre falou para mim ser tão umilde quanto ele
pois fecha um jogo com aplausos depois de vais é para poucos... Enviado por Thiago - thiagoabilel@hotmail.com